No dia de Pentecostes «Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar outras línguas, conforme o Espírito lhes inspirava que se exprimissem» (Actos 2,4). A oração em línguas é um dom do Espírito Santo, um dom de oração, pois, como diz São Paulo, «quem ora em línguas, não fala aos homens, mas a Deus» (1Cor 14,2). É uma oração sem palavras, feita de gemidos e silabas, rezadas ou cantadas. Quem ora em línguas não precisa de conceitos o palavras compreensíveis, mas os gemidos de uma criança que ainda não sabe falar, mas a mãe compreende o que quer dizer. Quem ora em língua está a falar com Deus, pronuncia silabas que ninguém entende, nem deve intender, se intendesse não seria oração em línguas. É uma oração passiva. Quem ora em línguas não sabe o que está a dizer, mas deixa que o Espírito Santo interceda segundo a Vontade de Deus, pois «nem sequer sabemos o que devemos pedir, mas o Espírito Santo vem ao nosso encontro e intercede em nós e por nós com gemidos incompreensíveis» (Rom 8, 26). São Paulo pões em primeiro lugar o dom da profecia, mas aprecia a oração em línguas. Ele mesmo testemunha: «Graças a Deus que possuo o dom de línguas, superior a todos vós» (1Cor 14,18). A oração em línguas é poderosa porque é o Espírito Santo que ora em nós. É uma oração que enche de paz, que cura e liberta, que fortalece a fé, a esperança e a caridade. Clique aqui: oracao-em-linguas