Os votos secretos são determinações que fazemos em crianças e depois esquecemos, no entanto, ficam gravadas no sub-consciente, permanecem ativas e condicionam a nossa vida porque nos impelem a reproduzirmos repetidamente aquilo que o voto exige. São chamados “secretos” porque os fazemos em crianças e depois os esquecemos e, na verdade, têm mais poder precisamente em virtude do seu secretismo. Os votos feitos mais tarde, ao longo da vida, não são tão eficazes. O nosso ser interior retém persistentemente essa programação apesar de crescermos, mudarmos de ambiente e de situação. Ela continua ativa, apesar de todas as mudanças. A marca distintiva de um voto secreto é precisamente a de resistir às mudanças e ao processo de amadurecimento. Fomos crianças e crescemos, chegamos à puberdade e à adolescência, desenvolveram-se os órgãos e as hormonas, mas os votos secretos permaneceram inalterados. Agora, adultos, podemos determinar, decidir com a nossa vontade, de agir de forma diferente, mas eles levam-nos sempre de volta às práticas habituais. Podemos receber Jesus como Senhor e Salvador, mas somos continuamente derrotados. Os votos secretos precisam ser descobertos e desligados. Votos secretos