A oração é como a vida, é um caminho em que temos sempre que aprender. Em todos os recantos da terra há homens e mulheres que se recolhem para a oração. Em cada orante há sentimentos de gratidão, de louvor, de súplica e de arrependimento; há pedidos de ajuda, de graça e de misericórdia; há desejo de construir unidade, fraternidade; há esperança dum mundo melhor, de bondade, de justiça e de paz; há sede de atingir água nas fontes da vida, pois «Quem reza salva-se; quem não reza condena-se». A oração não é um dever, é uma necessidade. Tal como o nosso corpo precisa de alimento assim a nossa alma precisa da oração. Precisamos da oração como o ara que respiramos, se não respiramos, morremos. Se não comemos, adoecemos e morremos. A mesma coisa acontece à nossa alma: sem oração, ela desfalece e morre. Não é Deus que precisa da nossa oração, somos nós que precisamos d’Ele para vivermos: a oração é o alimento da nossa alma.
Jesus ensinou a «orar sempre, sem desfalecer» (Lc 18, 1-8). Deveríamos «orar sempre, sem cessar» porque precisamos de Deus para viver. Não podemos estar sempre em oração, mas podemos dedicar-lhe alguns momentos privilegiados: a oração da manhã e da noite, a meditação diária da Palavra de Deus, a Santa Missa dominical e outros tempos fortes. Existem duas formas de oração: a oração vocal e a oração mental, uma não exclui a outra. A oração vocal é a mais conhecida, é oração das multidões. A oração mental é uma oração silenciosa baseada na escuta da Palavra de Deus e nos movimentos interiores do coração, incluis a meditação e a contemplação (CIC 2705).
– A oração é caminho
– A oração vocal
– A meditação
– A contemplação
– A atitude fundamental da oração: a confiança filial